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[RESENHA] A Lógica Inexplicável da Minha Vida – Benjamin Alire Sáenz

Publicado em 25 out, 2017

A Lógica Inexplicável da Minha Vida  – Benjamin Alire Sáenz
ISBN-10: 8555340446
Ano: 2017

Páginas: 440
Editora: Seguinte
Classificação: 
Página do livro no Skoob

Salvador levava uma vida tranquila e descomplicada ao lado de seu pai adotivo gay e de Sam, sua melhor amiga. Porém, o último ano do ensino médio vem acompanhado de mudanças sobre as quais o garoto não tem nenhum controle, como ímpetos de raiva que ele não costumava sentir. Além disso, Salvador tem que lidar com a iminente morte da avó, com uma tragédia repentina que acontece na vida de Sam e com o fato de seu pai estar se reaproximando de um ex-namorado. Em meio a esse turbilhão de sentimentos, que vão do luto ao amor e da amizade à solidão, Sal passa a questionar sua própria origem e identidade, e tenta encontrar alguma lógica para a sua vida uma tarefa que parece quase impossível.


Resenha por Carol Teles:
Eu já fui uma leitora de YA mais ávida. De ler de três a cinco livros no mês do mesmo gênero e não me cansar, porque realmente amo o trabalho que os escritores fazem com histórias de adolescentes, e sou apaixonada por histórias com esse grupo de idade. E quando eu vi a movimentação acerca de A Lógica Inexplicável da Minha Vida, tratei de solicitar, já que as resenhas do outro livro do autor que eu conhecia eram tão positivas. Olha, não foi realmente uma decepção, mas passa longe de um ser livro referência no gênero para mim.

Salvador é um adolescente que mora com o pai adotivo. Um pai adotivo e gay. Ele tem dois grandes melhores amigos, além do pai, que são a Sam e o Fito. E uma avó a que é apaixonado, Mima. Isso basicamente é o que você precisa saber sobre a premissa desse livro, porque não acontece muita coisa nele além de pequenos problemas diários que fazem a cabeça do protagonista bagunçar um bocado.

Esse é o típico livro reflexivo, e talvez eu não estivesse em um clima para nada semelhante. Passei muito tempo para engatar na leitura, e dormia muitas vezes durante esse processo. Tá, sei que ando dormindo até na fila da padaria, de tão cansada, mas a leitura é normalmente uma coisa que me mantem acordada. E por isso creio que esse livro não foi tão instigante para esse fim. Estava mais para sonífero do que divertimento.

Entendo que a proposta do livro era mostrar o dia a dia desse menino e das pessoas ao redor dele. Que existe uma graça até nesse cotidiano que possa virar arte de primeira. Mas de rotina a minha vida tá cheia. Quando leio quero sair da minha zona de mesmice, e ainda que a vida de Sal seja logicamente bem diferente da minha, ainda foi uma rotina e muito entediante para mim. É, acredito que tenha lido em um momento errado da minha vida. Talvez mais lá na frente eu releia, não sei.

Contudo tenho que admitir que o autor é bom em construir diálogos espontâneos e mega bonitos. Principalmente os de Sal com o pai e com Sam. Tá, pensando bem todos os diálogos são interessantes e reflexivos. Sem contar que eram bem curtos, prova de que não precisa parágrafos infinitos para construir algo de valor.

Provavelmente a coisa que mais gostei no livro foram os protagonistas e os diálogos concisos. Tudo bem que isso é boa parte do livro, mas é preciso que algo ocorra nele para que algo ocorra em mim também, saca? Ou no futuro não vou saber o que aconteceu nesse livro. Eu acho que só vou lembrar a ideia dos diálogos, e só.

Uma pena que o livro não tenha sido tudo isso. Eu esperava um pouco mais dele, principalmente pelos altos elogios que foi com Aristóteles e Dante Descobrem o Segredo do Universo. Mas infelizmente não rolou comigo.

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